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4.2. Medidas de interesse público pelo clima: transportes e energias renováveis

Desde que as Nações Unidas reconheceram a existência de alterações climáticas, nos anos 1970, as emissões mundiais praticamente duplicaram. Em 2015, o Acordo de Paris estabeleceu um compromisso: a contenção do aumento da temperatura global para que não ultrapasse 2.ºC – e prosseguir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC -, o que requer a redução para metade das emissões de gases poluentes até 2030.

GRÁFICO 27 – Evolução da temperatura média
Fonte: IPPC

Apesar disso, as cimeiras globais sobre o clima redundam em declarações sem grandes consequências e servem até para uma “lavagem verde” da imagem de empresas e regimes. No momento de todas as decisões, os governos mundiais falham aos povos: os compromissos necessários para a descarbonização e para o apoio aos países mais pobres continuam subjugados ao lóbi das indústrias poluentes, à hipocrisia do “capitalismo verde” e ao egoísmo de quem não quer abdicar do seu privilégio.

Portugal não pode arrastar o passo ou ceder à tentação de imputar a quem já vive com dificuldades o custo de uma transformação que tem de ser sistémica e justa. Para a emergência climática, o Bloco de Esquerda reafirma o seu programa assente em políticas de investimento público e de justiça social.

Portugal tem de cumprir a sua parte. Tem de desenvolver e eletrificar o transporte público, ferroviário e rodoviário, e torná-lo cada vez mais universal. Tem também de acelerar a transição para as energias renováveis.

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